Enquanto à mim

Quando se trata de mim, tudo se torna relativo, tão quanto um senhor lendo jornal em um ponto de taxi, uma bailarina dançando em plena chuva, ou a um pequeno ser pedindo um trocado em meio as ruas incertas de São Paulo. Talvez alguns, ou muitos (ou ninguém, quem sabe) desconfiam desacreditando de atitudes, pensamentos e reações minhas, porém ainda me considero “aquele” menino, que acredita em amor, amizade, família. Pois crê, aquele menino, que todos tem o direito de pensar e expor seus ideais da melhor forma para o bem, seja ele qual for, como disse: - Tudo se torna relativo quando se trata, ou parte de mim!
Talvez então seja “aquela” criança que inquieta, descobre o mundo colocando a mão e as vezes leva choque, experimentando sabores e as vezes pegando trauma de alguns gostos. Rindo, se enfiando, se intrometendo, e na maioria das vezes brincando.
Mas o mais lógico talvez, seja eu, aquele jovem com ânimo de conquista, pronto para arregaçar as mangas, colocar o traje mais cabível, e enfim sair com uma mala em minhas mãos, para quando voltar daquela cervejada trazer comigo um monte de conteúdos, vindo:
* do amigo que envergonhado conquista seu papel no seu mundo já conquistado, mostrando sentimento puro, inteligência e quanta força de vontade...
* força que a bela moça também o traz, mas com tantas desilusões que as vezes se perde em meio de perguntas sobre o seu papel nas futuras possíveis ilusões, na busca de um sentimento que já não mas vê puro em aqueles que os apresenta...
* da menina que já grande que brinca de viver, fazendo danças, músicas, cantando e contado historias com a alegria de nos fazer grande parte sonhar...
* daqueles que cresceram comigo, com realidade que sobe a cabeça, sobre o futuro de mil verdades, sem conhecer o amanhã, sem ter o presente, mas com a certeza de um passado simplesmente baseado do sincero afeto à amizade...
* da mulher que já relutou ao mundo, fez guerras querendo paz, criou de descriou teses e que hoje vive deixando a paz, não vencida pela sua guerra, a guiar...
* entre outros e outras: japas, tias do goró, irmãos da praia, e há um conteúdo que vem dos mais belos olhos, aqueles que chegam quando menos esperamos, dominam nosso sentidos, nos dão medo, mas esperança, nos dão arrepio e muito riso, mas acima de tudo nos dão força para carregar tal bagagem para mais um eterno tempo.
Enfim, você pode enxergar que eu, ”sou” esse homem, com fases muito bem distintas e vividas, cheios de cenas, falas, com bagagens trazidas dos mais tristes, bonitos e essenciais momentos. Cheios de planos e conceitos. Pronto para ser criança, jovem, ou simplesmente um homem em uma vida a qual a coisa mais difícil tiro de letra: SER FELIZ!
Esse sou eu, no entanto se tratando de mim, tudo se torna relativo!