terça-feira, 14 de abril de 2009

Silêncio dos Inocentes

Hoje conversando com o vento, ele me soprou que minhas palavras eram de calunia, Fiquei um tanto nervoso, triste, pensativo devido todos os sons que tenho dito por minha boca são sinceros, é fato, eu sei!
O vento me indagou, sobre meu pai, disse que não poderia estar voando, pois ele não tem asas e o vento conhecendo tal arte, sabe que homem sem asas não voa. Com esse questionamento me perdi, pois como disse de verdades sei que me pai voa, sei também que o vento é quem voa, será então talvez que as verdades que eu sei são mentiras feitas para me tranqüilizar de coisas, possivelmente pior, ou seja, meu pai simplesmente não voa?
Oh vento que soa como tempestade,porque questiona à mim sendo que é meu pai que voa? Não percebe que sei dos teus feitos e sua palavra me deixa sem respostas.
Sopra em mim teu ar quanto quiseres, empurre, jogue, arraste seus mantos infinitos sobre minha pessoa todos os dias, mas não tormenta as folhas que o outono derrubou ao chão e sim me ensina a ser leve e me faça voar. É isso que espero dos teus dons , e dos meus espero enfim começar a voar e que seja como a união da musica com a dança, com equilíbrio perfeito que poderá ser como o vôo da gigante águia. E juntos não mais como tempestades mas agora como pensamentos pronto para ir a qualquer lugar e quem sabe juntos, enfim chegarmos a tocar as mãos de Deus.
Vento, sou menino passarinho, sem você não posso voar!

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